A Apeoesp para os professores!!
Proposta de reajuste do governo Alckmin não repõe as perdas dos professores paulistas
É
necessário construir ações unificadas de todos os servidores estaduais,
para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições de
trabalho
necessário construir ações unificadas de todos os servidores estaduais,
para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições de
trabalho
João Zafalão, candidato a presidente da APEOESP pela Chapa 2 (Oposição Unificada na Luta)
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• Quando se inicia
2011, o governo de Geraldo Alckmin nomeia Herman Voorwald, reitor da
UNESP, como Secretário de Educação. Em uma tentativa de parecer aos
professores um outro governo e recompor seu apoio social na categoria, o
secretário Herman convoca reunião com professores eleitos nas escolas
divididos em 15 pólos, para debater plano de carreira e temas
pedagógicos.
2011, o governo de Geraldo Alckmin nomeia Herman Voorwald, reitor da
UNESP, como Secretário de Educação. Em uma tentativa de parecer aos
professores um outro governo e recompor seu apoio social na categoria, o
secretário Herman convoca reunião com professores eleitos nas escolas
divididos em 15 pólos, para debater plano de carreira e temas
pedagógicos.
Os professores (as) em todos os
pólos foram unânimes na necessidade de repor nossas perdas salariais (de
36,74% referentes ao período de 1998 até 2010), na incorporação das
gratificações, em acabar coma meritocracia (provas) e os bônus
(incorporando aos salários), e na exigência de respeito aos professores
garantindo estabilidade para todos.
pólos foram unânimes na necessidade de repor nossas perdas salariais (de
36,74% referentes ao período de 1998 até 2010), na incorporação das
gratificações, em acabar coma meritocracia (provas) e os bônus
(incorporando aos salários), e na exigência de respeito aos professores
garantindo estabilidade para todos.
Essa pressão dos professores nos
pólos, que contou com uma participação ativa da Oposição e o abandono
da direção majoritária – que inclusive publicou várias matérias acusando
a Oposição de participar destes encontros – obrigou o governo a
apresentar uma proposta de reposição salarial.
pólos, que contou com uma participação ativa da Oposição e o abandono
da direção majoritária – que inclusive publicou várias matérias acusando
a Oposição de participar destes encontros – obrigou o governo a
apresentar uma proposta de reposição salarial.
O governo parte do
reconhecimento da defasagem salarial, porém apresenta uma proposta de
parcelar em 4 anos. Pela proposta são 13,8% em 2011, 10,2% em 2012, 6%
em 2013 e 7% em 2014 além da incorporação da GG (Gratificação Geral).
Essa soma em 4 anos atinge 42.2%.
reconhecimento da defasagem salarial, porém apresenta uma proposta de
parcelar em 4 anos. Pela proposta são 13,8% em 2011, 10,2% em 2012, 6%
em 2013 e 7% em 2014 além da incorporação da GG (Gratificação Geral).
Essa soma em 4 anos atinge 42.2%.
Resultado da pressão, mas insuficiente
Em
primeiro lugar, o governo apresenta essa proposta por pressão da
categoria, que fez 33 dias de greve em 2010 e enfrentou o secretário nos
15 pólos de debates que ocorreram em 2011. Combinado a isto, assistimos
a uma das maiores crises da história do PSDB, com várias rupturas e
disputas políticas internas.
primeiro lugar, o governo apresenta essa proposta por pressão da
categoria, que fez 33 dias de greve em 2010 e enfrentou o secretário nos
15 pólos de debates que ocorreram em 2011. Combinado a isto, assistimos
a uma das maiores crises da história do PSDB, com várias rupturas e
disputas políticas internas.
Porém, na proposta do governo,
não se inclui a inflação destes anos (2011, 2012, 2013 e 2014). Segundo o
DIEESE até maio de 2011 o acumulado já passa dos 3,5%, havendo uma
previsão de chegar entre 7% e 10% até dezembro. Essa escalada
inflacionária leva a uma situação em que chegaremos a 2014 sem a efetiva
reposição de nossa perdas, pois a inflação vai “comer” esse reajuste.
não se inclui a inflação destes anos (2011, 2012, 2013 e 2014). Segundo o
DIEESE até maio de 2011 o acumulado já passa dos 3,5%, havendo uma
previsão de chegar entre 7% e 10% até dezembro. Essa escalada
inflacionária leva a uma situação em que chegaremos a 2014 sem a efetiva
reposição de nossa perdas, pois a inflação vai “comer” esse reajuste.
O governo, além disso, mantém a
política da promoção por mérito e do bônus, mantendo todo entulho
autoritário (provas, lei da falta médica etc.). Se fosse pouco, não
cumpre a lei que determina que 1/3 de nossa jornada deva ser
extra-classe.
política da promoção por mérito e do bônus, mantendo todo entulho
autoritário (provas, lei da falta médica etc.). Se fosse pouco, não
cumpre a lei que determina que 1/3 de nossa jornada deva ser
extra-classe.
Claro que não somos
irresponsáveis de “devolver” ao governo qualquer reposição salarial,
porém acreditamos que se nossa pressão nos pólos já garantiu uma
proposta, tomar as ruas pode garantir o pagamento de toda proposta de
uma única vez. Queremos reposição integral já!
irresponsáveis de “devolver” ao governo qualquer reposição salarial,
porém acreditamos que se nossa pressão nos pólos já garantiu uma
proposta, tomar as ruas pode garantir o pagamento de toda proposta de
uma única vez. Queremos reposição integral já!
Devemos construir uma forte
assembleia estadual no próximo dia 20 de maio para debatermos nossa
pauta de reivindicação e pressionarmos o governo ainda mais.
assembleia estadual no próximo dia 20 de maio para debatermos nossa
pauta de reivindicação e pressionarmos o governo ainda mais.
A direção majoritária da APEOESP
não deve ficar elogiando o governo, como fez em sua nota pública, mas
sim denunciar à população a gravidade da crise educacional paulista e
convocar, inclusive pela TV, nossa mobilização estadual.
não deve ficar elogiando o governo, como fez em sua nota pública, mas
sim denunciar à população a gravidade da crise educacional paulista e
convocar, inclusive pela TV, nossa mobilização estadual.
Várias categorias estão
realizando mobilizações nestes dias. São os trabalhadores das FATEC´s e
ETEC´s que tem greve marcada, os metroviários com manifestações na
próxima semana, além dos trabalhadores da SABESP e do judiciário
estadual. É necessário construir ações unificadas de todos os servidores
estaduais, para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições
de trabalho.
realizando mobilizações nestes dias. São os trabalhadores das FATEC´s e
ETEC´s que tem greve marcada, os metroviários com manifestações na
próxima semana, além dos trabalhadores da SABESP e do judiciário
estadual. É necessário construir ações unificadas de todos os servidores
estaduais, para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições
de trabalho.
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